Caríssimos, prezadíssimos, nobilíssimos, queridíssimos e estimadíssimos senhores e também senhoras, brasileiros e brasileiras, trabalhadores do Brasil e vagabundos nacionais e internacionais, senhoritas casadoiras e solteironas convictas, rapazes amantes de seus amantes, senhores punguistas e cobradores de ônibus, distintas senhoras prostitutas de rua e caríssimos rufiões, excelentíssimos prefeitos e síndicos de condomínios verticais e horizontais, prezados anões de jardim e estátuas de personagens históricos e pré-históricos, ilustríssimas traças de biblioteca, percevejos e ácaros, prezadas bactérias de todas as cepas e, como não poderia deixar de mencionar sob pena de grande injustiça e iniquidade, senhores vírus.
Antes de usar de minha conhecida objetividade e capacidade de síntese para ir sem pormenores inúteis diretamente ao assunto que a este recinto uma vez mais me traz, gostaria de agradecer a todos por se fazerem tão presentes em todos os momentos de minha árdua e laboriosa vida.
Queridíssimos, nos últimos tempos temos ouvido falar de uma infinidade mais do que interminável de denúncias contra homens de ilibada e imaculada reputação, como por exemplo este húmil orador que hoje vos fala e modestamente clama pela sua tão honrosa e prestigiosa atenção.
Mas o que dizer então de relevante a respeito de tais acusações? Não seria eu um ser humano dotado de uma ignóbil disposição para a tautologia e a redundância se qualificasse de levianas tais pretensas denúncias?
Claro, amantíssimos, devido à total inutilidade de tal ato jamais se daria este seu humilde servo a disputas argumentativas com esses meus tão desinformados detratores!
Preferível é, sem dúvida, além de muito mais edificante e engrandecedor, olharmos para as belas realizações que alcançamos juntos ao longo de todos esses anos!
O prazer moral que se sente pelos objetivos que foram bem atingidos não pode ser superado por nenhum outro deleite desta vida terrena. Como sempre fui um otimista por vocação, e também por profissão, é claro, prefiro olhar para o lado bom das coisas, uma vez que essa prática possui o dom mágico de facilitar muito a vida e também de nos fazer enxergar os caminhos da viabilidade ao invés de os muros da impossibilidade, muros esses que nossos críticos tentam, em vão e ingenuamente, colocar entre nós e nossos merecidíssimos sonhos.
Admito que, nesta minha trajetória de arduíssimas lutas talvez tenha me excedido um pouco na busca augusta da excelência máxima de nossas realizações. Não acredito, no entanto, que tais desvios pudessem ter descaracterizado de forma significativa nossa linha de pensamento nem tão pouco nossa coloração política. Nada, pelo menos, que pudesse ter comprometido a homogeneidade de pensamento de nosso conjunto de apoiadores.
Por isso conclamo a todos os meus seguidores para que não esmoreçamos diante de nenhuma crítica, por mais injusta, mesquinha e apequenada que a mesma possa ser, continuemos caminhando unidos sobre a mesmíssima trilha que consagrou um trabalho vitorioso, extremamente gratificante, tão frutífero e tão vantajoso ... para todos! Um beijo a vocês. Amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário